Saiba mais sobre o parto e a importância de estar esclarecida antes do nascimento do bebé.
É importante planear o parto, mas deve estar preparada para deixar em aberto várias possibilidades. Independentemente da forma como nasce, o bebé vai sempre sentir-se ligado a si. É essencial confiar em si, no bebé e na equipa de saúde que a apoiará durante o parto.
Parto normal
As contrações ou a rutura de bolsa de água emitem o alerta do início do trabalho de parto. Por ação hormonal, o corpo prepara-se para permitir que possa dar à luz. A gravidez tem a duração aproximada de 40 semanas. O bebé pode nascer até quinze dias antes ou depois dessa data. A partir das 37 semanas, é considerada uma gravidez de termo. Os partos que ocorrem antes dessa data são considerados prematuros.
O parto normal evolui em três etapas: dilatação, nascimento do bebé e saída da placenta. Numa gravidez sem complicações, o parto normal é o método mais natural e seguro para a mãe e para o bebé. É possível pedir analgesia para ajudar a gerir a dor durante o trabalho de parto.
Parto induzido
Quando o trabalho de parto não se inicia de forma espontânea, pode ser recomendada pelo médico obstetra a indução do parto.
Há várias formas de induzir o parto. A mais comum é feita com a introdução de hormonas, na forma de um comprimido ou gel, na parte superior da vagina junto do colo do útero. Estas hormonas sintéticas designadas prostaglandinas são eficazes para provocar as contrações uterinas e ajudam a relaxar o colo do útero, para que inicie a sua dilatação.
Dado que requer intervenção médica, a decisão de induzir o parto é avaliada juntamente com a mãe mediante o esclarecimento de todas as suas dúvidas.
A indução do parto acontece em 30% das gravidezes, de acordo com os manuais técnicos.
Parto com cesariana
A cesariana é uma cirurgia que envolve uma incisão transversal na parte inferior do abdómen, sob anestesia. É um método que representa um maior risco para a saúde da mãe. O motivo mais comum é a cesariana de emergência, que pode salvar a vida do bebé. Na atualidade tem-se verificado um grande aumento de nascimentos por cesariana. A Organização Mundial de Saúde tem alertado para os riscos do recurso desnecessário a esta técnica cirúrgica.